sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Org Planet Conscious: Animais nativos são mortos a cada 48h no estado de...

Org Planet Conscious: Animais nativos são mortos a cada 48h no estado de...: Longe dos caçadores, onça foi levada para ONG de Jundiaí (foto: Weber Sian / A Cidade) O estado de quase morte em que foi encontrad...

QUEIMADAS NOS CANAVIAIS... E OS ANIMAIS QUEM OS PROTEGE?




Art. 225 Constituição do Brasil, VI (Meio ambiente) . 
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. 


"Um camponês vendo que não havia alimento para a sua família, resolve embrenhar-se na floresta a procura de algum animal para abater... encontra uma capivara, um veado etc., mas tinha ouvido falar de alguém: - se abatesse um animal silvestre seria preso, desistiu!!...". 

- Essa é uma historia que pode acontecer, pois já houve uma reportagem a respeito: dois agricultores foram pegos caçando animais silvestres e foram presos. "Mas o claro desconhecimento da lei em razão da humildade e analfabetismo dos dois homens, fez com que a justiça os soltasse". 

Enquanto isso nas queimadas nos canaviais dezenas ou centenas de animais são mortos sem chance de fuga... E os que conseguem fugir ficam com queimaduras e feridos ou são atropelados nas rodovias. 

Uma crueldade desumana. ..O etanol custa muito caro, matam-se indios no Mato Grosso, animais, poluem o ar, o solo, e os lençois freáticos. 

E nada é feito!(??!!) 


fonte  http://aldeia-mundus777

Animais nativos são mortos a cada 48h no estado de São Paulo


Longe dos caçadores, onça foi levada para ONG de Jundiaí (foto: Weber Sian / A Cidade)
Longe dos caçadores, onça foi levada para ONG de Jundiaí (foto: Weber Sian / A Cidade)

O estado de quase morte em que foi encontrado um filhote de onça há cerca de duas semanas na zona Norte de Ribeirão Preto – transferido anteontem para uma ONG de Jundiaí -, provocou uma discussão a respeito da captura de animais nativos.
No ano passado, até a metade de setembro, a Polícia Militar Ambiental registrou 249 casos e 78 apreensões de armamento, ou seja, um caso a cada dia e meio.
Este ano, os números caíram: até quarta-feira (18), foram feitos 190 registros na região de Ribeirão Preto e 41 armas apreendidas, o que representa um registro a cada dois dias.
Um deles foi o filhote de onça. Ele foi encontrado no dia 9 pelo Corpo de Bombeiros, com uma marca de tiro e um corte profundo na cabeça. O ataque teria sido provocado por um caçador, ainda não localizado.
De acordo com o tenente da Polícia Ambiental, Diogo Araújo, se ele for localizado, poderá responder por crime ambiental.
“É preciso proteger a fauna para as atuais e futuras gerações. Se as pessoas capturarem indiscriminadamente, os animais vão entrar em extinção. Por isso, é vital que a sociedade denuncie”, afirmou Diogo.
Segundo ele, algumas pessoas acham que a captura de animais silvestres é algo ligado aos costumes ou à cultura e que não apresenta problemas. “Mas, a gente tem que proteger nosso meio ambiente. A captura de espécies nativas é proibida no Brasil”, disse o tenente.
Selvageria
O filhote de onça resgatado há duas semanas tem cerca de dois anos. De acordo com o tenente Araújo, o animal foi atingido por um tiro, tentou fugir subindo em uma árvore, mas foi alcançado e golpeado com um facão. A onça foi encontrada com manchas de sangue e um corte profundo no crânio.
“O veterinário achava que dificilmente ela iria sobreviver. O golpe de facão foi tão forte que ela teve traumatismo com exposição da parte cerebral. Ficamos espantados com a recuperação dela”, diz Diogo.
Onça foi “morar” em Jundiaí
A onça resgatada há cerca de duas semanas pelo Corpo de Bombeiros foi salva pela equipe do zoológico municipal, instalado dentro do Bosque Fábio Barreto. Anteontem, o animal foi transferido para a Associação Mata Ciliar, uma ONG de Jundiaí.
Lá o filhote de dois anos vai continuar o tratamento que vinha recebendo em Ribeirão Preto e passará por um processo de readaptação para voltar ao seu habitat natural. O local foi escolhido por possuir uma área que consegue reproduzir o ambiente natural da onça e é referência na reabilitação de animais silvestres.
FONTEhttp://www.anda.jor.br  

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

DESMATAMENTO

Habitats mais ricos e diversificados do planeta, as florestas foram progressivamente destruídas em favor da agricultura e pecuária predatórias e pela extração abusiva de seus recursos.
Desmatamento é o ato ou efeito de derrubar árvores e plantas nativas, destruir a mata ou a floresta de forma desordenada, para desenvolver atividade pecuária, agrícola ou madeireira. A palavra só passou a ter uso freqüente a partir da década de 1970, com o advento da consciência ecológica e preservacionista, que manifestou preocupação crescente com os efeitos destruidores de certas modalidades da produção industrial e da agricultura e pecuária extensivas.
Na Europa, o desmatamento teve início na Idade Média, quando o homem já derrubava florestas para expandir as terras cultiváveis. A devastação das florestas tropicais em ritmo vertiginoso, no entanto, começou muito mais tarde. No início da década de 1990, elas representavam apenas nove dos 16 milhões de quilômetros quadrados de superfície originalmente ocupados.
Resultado do emprego de técnicas agrícolas e pecuárias ultrapassadas, a devastação afeta principalmente as nações do chamado Terceiro Mundo, mas, do ponto de vista das conseqüências climáticas e ambientais, os prejuízos são universais. O mais importante talvez seja a perda irreversível da diversidade biológica. Acredita-se que as florestas tropicais abriguem metade das espécies do planeta, algumas com propriedades medicinais e outras resistentes a pragas, cujo material genético pode ser aproveitado para a melhora de outras espécies.
Nos países industrializados, a tendência de recuperação das florestas ao longo das últimas décadas do século XX, principalmente na Europa, revelava a preocupação em conter os efeitos do desmatamento. No mesmo período, o reflorestamento no Terceiro Mundo ainda era inexpressivo se comparado às áreas devastadas. Estimava-se em 5,9 milhões de quilômetros quadrados a superfície de florestas em todo o mundo que seriam transformados em fazendas, estradas e cidades na primeira metade do século XXI.
Desmatamento no Brasil. Trinta por cento das áreas de floresta tropical do planeta estão concentradas no Brasil, em especial na bacia amazônica. Essa riqueza vegetal foi encarada, no entanto, como obstáculo para o desenvolvimento do país, principalmente a partir da década de 1970. Fotografias de satélite tiradas em 1988 revelaram que o desmatamento realizado em pouco mais de dez anos na Amazônia atingia 12% da região - uma área maior do que a França. Esse ritmo de devastação, segundo os ambientalistas, levaria ao desaparecimento da floresta até o final do século XX. No início da década de 1990, no entanto, as taxas de desmatamento apresentaram uma redução, mais atribuída à recessão econômica do que à consciência ecológica. As principais causas do desmatamento na região eram a criação de gado, exploração de madeira, construção de estradas e hidrelétricas, mineração, agricultura em pequenas propriedades e crescimento urbano.
O desmatamento é uma das principais causas da seca, porque a derrubada de árvores destrói as bacias hidrográficas e empobrece o solo. É, portanto, um fator intensificador da pobreza em países da América Latina, Ásia e África. Exemplo óbvio é o da Etiópia, onde a devastação da vegetação natural reduziu a capacidade de armazenamento de umidade da terra e agravou os efeitos da estiagem sobre a agricultura.
O grande desafio ambiental do mundo contemporâneo consiste em recuperar, por meio de programas de reflorestamento, o que já foi degradado; impedir que o processo de desmatamento indiscriminado tenha continuidade e desenvolver projetos que, mesmo ao incluírem a exploração econômica da floresta, favoreçam sua recuperação gradual, com a reposição garantida do que for retirado e respeito aos ciclos biológicos das diversas espécies.
Fonte: biomania.com.br
DESMATAMENTO 

Desmatamento
As florestas são o habitat mais rico e diversificado do planeta. Entretanto, são elas as maiores vítimas do "progresso" - se assim podemos chamar - do homem.
As florestas tropicais do mundo estão sendo dizimadas a uma velocidade impressionante. Todo ano, 4 a 5 milhões de hectares são completamente destruídos.
Isso significa que, a cada minuto, 12 a 20 hectares desaparecem do mundo diariamente. Além disso, uma espécies animal extinta a cada meia hora.
Isso acontece por causa das necessidades do homem em obter matéria-prima, pensando apenas no benefício imediato que isso lhes trará. Algumas das madeiras de lei fornecidas pelas árvores das florestas têm um valor comercial alto.
Com a tecnologia moderna, nunca foi tão fácil cortar as árvores das florestas. Máquinas pesadas, como tratores e guindastes, são capazes de devastar grandes porções de floresta com muito mais eficiência do que com os antigos machados.
Mas há outras razões por detrás do desmatamento, além da extração de madeira. Os países em desenvolvimento precisam cada vez mais estradas, represas, diques, canais, rede elétrica, tubulações para saneamento. Hoje, em poucos meses, pode-se converter uma grande extensão de floresta em enormes plantações ou fazendas de gado. O desmatamento é também uma forma de se obter espaço, “limpar a terra”, para depois utilizar a mesma para outro fim.

As conseqüências do desmatamento

Pode ser deplorável que as florestas tenham de ser destruídas para ceder lugar ao crescimento e à expansão, tão necessários aos países em desenvolvimento.
Mas, infelizmente, florestas destruídas não significam terras adequadas para atividades agrícolas e pecuárias. Se a terra não for bem manejada, ela pode se tornar infértil rapidamente. Muitas vezes, pela falta de informação do agricultor isso acaba acontecendo, e a terra é abandonada.
Quando convertidas em terras para lavoura, as florestas permanecem férteis por poucos anos. Então, mais áreas de floresta têm de ser destruídas e o processo se repete. Os habitantes das florestas adotam um método agrícola baseado no corte e queima de pequenos trechos da floresta que usam para cultivo temporário.
Hoje, contudo, essa prática está atingindo proporções gigantescas, deixando um rastro de terra estéril, que já não poderá ser utilizada para nada.
A remoção da camada que cobre o solo da floresta pode gerar outros sérios efeitos colaterais. As florestas são diretamente responsáveis pelas chuvas, pois as gigantescas árvores absorvem grande parte da água, devolvendo-a lentamente ao meio ambiente sob forma de umidade. A devastação da floresta, reduzindo a quantidade de chuva na região, pode levar a um processo de desertificação. Desprovido de sua cobertura vegetal, o solo fica mais vulnerável à erosão. Há 40 anos, quase metade da Etiópia era coberta de florestas, fonte de água preciosa para a irrigação das lavouras. Hoje restam apenas 5% das florestas etíopes.
Como conseqüência, a enorme população do país tem sido vitimada pela fome, seca e enchentes.
A destruição das florestas tem também graves conseqüências em escala mundial. As florestas tropicais regulam os padrões climáticos globais. Em regiões tropicais, mais de 1 bilhão de pessoas dependem da água produzida pelas florestas para irrigar sua produção agrícola. No Hemisfério Norte, fenômenos como ciclos de chuvas desregulados e o aumento de dióxido de carbono na atmosfera são possíveis resultados do desmatamento registrado nos trópicos. Essa devastação poderia levar a um aquecimento generalizado da atmosfera, conhecido por "efeito estufa" que, por sua vez, poderia acelerar o derretimento das calotas polares e contribuir para a elevação do nível do mar.
Uma vez destruída, a floresta não pode ser recuperada. Mesmo removendo apenas as árvores maiores, o frágil ecossistema florestal não resistirá. Com ele, estão perdidas para sempre comunidades inteiras de plantas e animais, muitas das quais de valor incomensurável para nós. Há séculos, tribos das florestas têm usado as propriedades químicas de muitas espécies de plantas para obter drogas e medicamentos. A própria ciência moderna reconhece hoje o valor dessas ervas medicinais, algumas para o tratamento de doenças graves como câncer, leucemia, problemas musculares e cardíacos. São também usadas como ingredientes básicos para a fabricação de hormônios controladores da natalidade, estimulantes e tranqüilizantes.
Hoje, 40% das florestas do planeta já desapareceram. Aquelas que restam estão sendo destruídas a um ritmo tão acelerado que muitos países já perderam quase totalmente suas florestas.

Desmatamentos e queimadas

Desde a ocupação portuguesa, o Brasil enfrenta queima de vegetação original e desmatamentos com o intuito de aumentar as áreas de cultivo e pastagens, bem como facilitar a ocupação humana e, consequentemente, a especulação imobiliária. Estes procedimentos, ao longo dos anos, levaram à extinção de várias espécies vegetais e animais e à erosão mais acentuada do solo. As florestas tropicais das Américas Central e do Sul, da África e da Ásia são as mais atingidas pelo desmatamento, devido principalmente ao corte de madeira para exploração, comércio que movimenta bilhões de dólares a cada ano.
A teoria do desenvolvimento sustentado, que defende o desenvolvimento econômico em acordo com políticas governamentais que visam a preservação do meio ambiente, vem sendo cada vez mais usada e aproveitada, sendo defendida não apenas por ambientalistas como também por empresários, que entendem que a deterioração ambiental tem relação direta com a pobreza e a queda no nível e qualidade no nível e qualidade de vida da população. Neste sentido, o trabalho de conscientização feito por escolas e organizações não-governamentais é bastante importante, pois só a consciência humana será capaz de preservar o meio ambiente e, consequentemente, a própria humanidade.
Fonte: www.geocities.com
DESMATAMENTO 

Desmatamento
O desmatamento vem acontecendo por vários motivos:
Uns dizem que é para a criação de gado, com o intuito de cria-lo apenas no pasto comendo grama, uma coisa sem nexo, pois o gado engorda do mesmo jeito.
Outro fator é a construção de rodovias, onde vão destruindo a mata e construindo enormes capas de piche em cima destas terras tão produtivas que possuímos neste nosso Brasil. A extração da madeira também provoca a derrubada das matas e muitas vezes, essas madeiras ficam esquecidas no coração da mata sucumbindo a vegetação.
A taxa exata na razão da qual as florestas estão atualmente sendo destruídas no mundo não são conhecidas, uma vez que não tem sido feito um censo global desde 1990. Naquela época, uma área de aproximadamente 150.000 km2 de floresta tropical, equivalente ao tamanho do estado de São Paulo, tem sido destruída a cada ano. Também uma área semelhante de florestas tem sido destruída ou degradada anualmente. Na média, a taxa de destruição aumentou durante os últimos anos em função de desmatamento irregular e clandestino no Brasil e na Indonésia.
As florestas ao redor do mundo estão sob pressão. As florestas tropicais estão rapidamente desaparecendo principalmente devido ao corte da madeira, exploração mineral, construção de hidroelétricas e a ocupação desordenada da terra em geral.
A vida de nossos indígenas está indeterminada e todo ano milhares de espécies de animais e plantas desaparecem da face da terra. Isso é triste, né?!

Impactos sobre o ecossistema

Desmatamento

As queimadas e desmatamentos deixam o solo desprotegido, facilitando a erosão e provocando a perda de nutrientes e diminuindo a fertilidade
O solo sem cobertura causa o assoreamento dos rios, o que produz inundações
As represas recebem grande quantidade de terra, sofrendo contínuo processo de assoreamento e prejudicando a vida aquática
Formam-se novas ilhas nos santuários dos rios, impedindo a subida dos peixes e dificultando o transporte fluvial.
Fonte: www2.uol.com.br

Você sabe como denunciar maus-tratos a animais? Conheça a Lei:

Você sabe como denunciar maus-tratos a animais?

Conheça a Lei:

A principal lei que protege os animais é a Lei Federal 9.605/98, conhecida como Lei dos Crimes Ambientais:
Art. 32 - Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
A pena será de 3 meses a 1 ano de prisão e multa, aumentada de 1/6 a 1/3 se ocorrer a morte do animal.
Além dela, o Decreto-Lei n° 24645/34 dá proteção legal aos animais desde os tempos de Getúlio Vargas.
E a Constituição Federal de 1988 diz, em seu artigo 225, parágrafo 1°, que cabe ao Poder Público:
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
Algumas ações consideradas maus-tratos

             Não dar água e comida diariamente;
             Manter preso em corrente;
             Manter em local sujo ou pequeno demais para que o animal possa andar ou correr;
             Deixar sem ventilação ou luz solar, ou desprotegido do vento, sol e chuva;
             Negar assistência veterinária ao animal doente ou ferido;
             Obrigar a trabalho excessivo ou superior à sua força;
              Abandonar;
              Ferir;
              Envenenar;
       Utilizar para rinha, farra-do-boi, etc...



SAIBA QUE VOCÊ NÃO SERÁ O AUTOR DO PROCESSO JUDICIAL QUE PORVENTURA FOR ABERTO A PEDIDO DO DELEGADO. 
Sabe por que? Preste atenção: 



O Decreto 24.645/34 reza em seu artigo:


1º que: "Todos os animais existentes no país são tutelados pelo Estado"; e em seu artigo

2º - parágrafo 3º, que : "Os animais serão assistidos em juízo pelos representantes do Ministério Público, seus substitutos legais e pelos membros das Sociedades Protetoras dos Animais". Logo, uma vez concluído o inquérito para apuração do crime, ou elaborado o Termo Circunstanciado, o Delegado o encaminhará ao Juízo para abertura da competente ação, onde o Autor da ação será o Estado.



CONTATOS IMPORTANTES:

1. Promotoria de Justiça do Meio Ambiente:

São Paulo
 0xx11-3119.9524

2. Denúncia ao Ministério Público:
Rio Grande do Sul
Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente 
Rua Márcio Luiz Veras Vidor, 10,. 9º andar, sala 931 – Praia de Belas – Porto Alegre-RS
Fones: (0xx51) 3224-3033, ramais 1009 e 1050
E-mail: meioambiente@mp.rs.gov.br

Rio de Janeiro Fone: (0xx21) 2261-9954

São Paulo
Fone: (0xx11) 6955-4352
E-mail: meioamb@mp.sp.gov.br

Santa Catarina
Fone: (0xx48) 229-9000
E-mail: pgj@mp.sc.gov.br

3. Caso seja mal atendido na Delegacia:

São Paulo
Polícia Civil: 
Fone: (0xx11) 3258.4711; 3231.5536 e 3231.1775 - Rua da Consolação, 2333

Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo:
http://www.ssp.sp.gov.br

Rio Grande do Sul
Secretaria de Justiça e Segurança - Rio Grande do Sul
http://www.sjs.rs.gov.br/

Ouvidoria da Secretaria de Justiça e Segurança
Rua Sete de Setembro, 666, 2º andar, de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h.
Telefone 0800-999801, funciona das 10h às 17h nos dias úteis.
Caixa Postal 1100, Porto Alegre/RS.
E-mail: ouvidoria@sjs.rs.gov.br

4. Polícia Florestal:

São Paulo

(11) 221.8699; São José do Rio Preto: (17) 234.3833; Guarujá: (13) 354.2299; Birigui: (18) 642.3955

5. IBAMA: (Tel: 0800-618080 - "Linha Verde").

6. Disque-denúncia:
RJ -
 0xx21-2253-1177 
RS - 9090-3288-5100 (ligações de Porto Alegre) ou (0xx51) 3288-5100 (ligações do interior do Estado)


Telefones úteis:
  • IBAMA (Linha Verde)
  •  0800-618080
  • DEPAV/SP (11) 3885-6669
  • Instituto Nina Rosa (11) 3031-9091
  • Aliança Int. do Animal (11) 3167-2879

Páginas na Internet relacionadas:
·         http://www.renctas.org.br/
·         http://www.sosfauna.org/
·        http://sac.prodam.sp.gov.br/
·         http://www.ibama.gov.br/
·         http://www.aila.org.br/


ORG PLANET CONSCIOUS 
DENUNCIA  LINK ABAIXO ;
http://planetconsciousorg.blogspot.com.br/p/galeria-de-fotos.html

O SEU SILÊNCIO É TUDO QUE UM CRIMINOSO PRECISA PRA CONTINUAR MALTRATANDO ANIMAIS. DENUNCIE!

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Aprenda a fazer uma pulseira ecológica e estilosa com materiais reciclados


Quem disse que material reciclável, não pode se transformar em algo moderno e charmoso? Vocês vão aprender a fazer lindas pulseiras, fofas e modernas!
Prontos? Vamos lá:
O material usado será:
  • Uma garrafa pet ou caixa de leite;
  • Uma tesoura;
  • Cola branca;
  • Feltro branco;
  • Tecido (estampa da sua preferencia);
  • Fita (durex)

Como fazer a sua pulseira ecológica:

Comece lavando e secando a garrafa ou a caixinha de leite, após isso corte em tiras na grossura que desejar (referente à garrafa pet corte a parte mais lisa).
O próximo passo é medir o tamanho da pulseira, você pode fazer isso sozinho medindo em seu próprio braço, sempre deixe um pouco maior, pois ela ficara bem mais grossa, quando acrescentarmos o tecido e o feltro.
Após definir o tamanho, você vai enrolar com fita adesiva, fazendo isso, a sua pulseira ficara mais resistente, faça uma ou duas camadas de fita e finalize unindo as duas pontas e fechando-a.
Corte o feltro e o tecido em tiras.
Pegue a base da pulseira já enrolada com a fita e enrole com o feltro branco.

Após enrolar por completo, passe cola branca na ultima pontinha e cole sempre para o lado de dentro da pulseira, em seguida enrole com o tecido, porem tem um segredinho, vou mostrar pra vocês.
Sempre dobre uma das laterais, a que ficara visível, ou seja, a que fica por cima.
Continue enrolando ate finalizar a pulseira, quando chegar ao final, você deve cortar o excesso e dobrar as 2 laterais para faze o acabamento final:
Finalize com a cola branca e sempre colando para o lado de dentro da pulseira:
Espere secar, e esta pronta para usar…

fonte    http://www.coletivoverde.com.br/pulseiras-ecologicas/                                                                                                                                                                             

Libertem Nossos Ativistas ajude nos

Libertem nossos ativistas. Libertem a brasileira Ana Paula. Assine.

domingo, 6 de outubro de 2013

RECICLAGEM PARA UMA VIDA ECOLOGICAMENTE CORRETA


TUDO SOBRE  RECICLAGEM , PARA UMA VIDA ECOLOGICAMENTE CORRETA



O que é Reciclagem 

Reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os detritos e reutiliza-los no ciclo de produção de que saíram. E o resultado de uma série de atividades, pela qual materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos.
utilizado popularmente para designar o conjunto de operações envolvidas. O vocábulo surgiu na década de 1970, quando as preocupações ambientais passaram a ser tratadas com maior rigor, especialmente após o primeiro choque do petróleo, quando reciclar ganhou importância estratégica. As indústrias recicladoras são também chamadas secundárias, por processarem matéria-prima de recuperação. Na maior parte dos processos, o produto reciclado é completamente diferente do produto inicial. 


 Como Reciclar  


 Com a colaboração do consumidor, podemos facilitar ainda mais o processo de reciclagem. A reciclagem do material é muito importante, não apenas para diminuir o acúmulo de dejetos, como também para poupar a natureza da extração inesgotável de recursos. Veja como fazer a coleta seletiva e dar a sua parcela de contribuição na preservação do meio ambiente.
Passo a passo:

1. Procure o programa organizado de coleta de seu município ou uma instituição, entidade assistencial ou catador que colete o material separadamente. Veja primeiro o que a instituição recebe. Não adianta separar, por exemplo: plástico, se a entidade só recebe papel.

2. Para uma coleta de maneira ideal, separe os resíduos em não-recicláveis e recicláveis e dentro dos recicláveis separe papel, metal, vidro e plástico.

3. Veja exemplo de materiais recicláveis:

- Papel: jornais, revistas, formulários contínuos, folhas de escritório, caixas, papelão, etc.

- Vidros: garrafas, copos, recipientes.

- Metal: latas de aço e de alumínio’, clipes, grampos de papel e de cabelo, papel alumínio.

- Plástico: garrafas de refrigerantes e água, copos, canos, embalagens de material de limpeza e de alimentos, sacos.

4. Escolha um local adequado para guardar os recipientes com os recicláveis até a hora da coleta. Antes de guardá-los, limpe-os para retirar os resíduos e deixe-os secar naturalmente. Para facilitar o armazenamento, você pode diminuir o volume das embalagens de plástico e alumínios amassando-as. As caixas devem ser guardadas desmontadas.
Atenção:
Os objetos reciclados não serão transformados nos mesmos produtos. Por exemplo, garrafas recicláveis não serão transformadas em outras garrafas, mas em outros materiais, como solados de sapato.

   
PORQUE RECICLAR .

A quantidade de lixo produzida diariamente por um ser humano é de aproximadamente 5 Kg.  
* Se somarmos toda a produção mundial, os números são assustadores.
* Só o Brasil produz 240 000 toneladas de lixo por dia.
* O aumento excessivo da quantidade de lixo se deve ao aumento do poder aquisitivo e pelo perfil de consumo de uma população. Além disso, quanto mais produtos industrializados, mais lixo é produzido, como embalagens, garrafas,etc.  

Tipos de lixo:
-         Doméstico (alimentos)
-         Industrial (carvão mineral, lixo químico, fumaças)  
-         Agrícola (esterco, fertilizantes)  
-         Hospitalar  
-         Materiais Radioativos ( indústria medicina...)  
-         Tecnológico (TV, rádios)  


Em torno de 88% do lixo doméstico vai para o aterro sanitário. A fermentação produz dois produtos: o chorume e o gás metano.  
Menos de 3% do lixo vai para as usinas  de compostagem(adubo).  
O lixo hospitalar, por exemplo, deve ir para os incineradores.  
Apenas 2% do lixo de todo o Brasil é reciclado!!  

Por quê?
  Porque reciclar é 15 vezes mais caro do que jogar o lixo em aterros.

  Nos países desenvolvidos como a França e Alemanha, a iniciativa privada é encarregada do lixo. Fabricantes de embalagens são considerados responsáveis pelo destino do lixo e o consumidor também tem que fazer sua parte. Por exemplo, quando uma pessoa vai comprar uma pilha nova, é preciso entregar a usada.  


Uma garrafa plástica ou vidro pode levar 1 milhão de anos para decompor-se. Uma lata de alumínio, de 80 a 100 anos. Porém todo esse material pode ser reaproveitado, transformando-se em novos produtos ou matéria prima, sem perder as propriedades.  

Separando todo o lixo produzido em residências, estaremos evitando a poluição e impedindo que a sucata se misture aos restos de alimentos, facilitando assim seu reaproveitamento pelas indústrias. Além disso, estaremos poupando a meio ambiente e contribuindo para o nosso bem estar no futuro, ou você quer ter sua água racionada, seus filhos com sede, com problemas respiratórios.

Algumas Vantagens:

Cada 50 quilos de papel usado, transformado em papel novo, evita que uma árvore seja cortada. Pense na quantidade de papel que você já jogou fora até hoje e imagine quantas árvores você poderia ter ajudado a preservar.
Cada 50 quilos de alumínio usado e reciclado, evita que sejam extraídos do solo cerca de 5.000 quilos de minério, a bauxita.
Quantas latinhas de refrigerantes você já jogou até hoje?
Com um quilo de vidro quebrado, faz-se exatamente um quilo de vidro novo. E a grande vantagem do vidro é que ele pode ser reciclado infinitas vezes.
Agora imagine só os aterros sanitários: quanto material que está lá, ocupando espaço, e poderia ter sido reciclado!

 
Economia de energia e matérias-primas. Menos poluição do ar, da água e do solo.
Melhora a limpeza da cidade, pois o morador que adquire o hábito de separar o lixo, dificilmente o joga nas vias públicas.
Gera renda pela comercialização dos recicláveis. Diminui o desperdício.
Gera empregos para os usuários dos programas sociais e de saúde da Prefeitura.
Dá oportunidade aos cidadãos de preservarem a natureza de uma forma concreta, tendo mais responsabilidade com o lixo que geram.

O QUE RECICLAR.
    
Temos diversos tipos de materiais, que podem ser reciclados, devemos tomar cuidado pois alguns materiais existentes não podem ser reciclados. 

Saiba o que pode e o que não pode ser reciclado:
 
Reciclável
Não-Reciclável também chamado de Rejeitos
Papel
jornais e revistas
etiqueta adesiva
folhas de caderno
papel carbono
formulários de computador
fita crepe
caixas em geral
papéis sanitários
aparas de papel
papéis metalizados
fotocópias
papéis parafinados
envelopes
papéis plastificados
provas
papéis sujos
rascunhos
guardanapos
cartazes velhos
bitucas de cigarro
papel de fax
fotografias
Metal
lata de folha de flandres (lata de óleo,
salsicha, leite em pó etc)
 
lata de alumínio
 
sucatas de reformas
esponjas de aço
canos
Vidros
embalagens
espelhos
garrafas de vários formatos
vidros planos
copos
lâmpadas
cerâmica
porcelana
tubos de TV - gesso
Plástico
embalagem de refrigerante
cabo de panela
embalagem de material de limpeza
tomadas
copinho de café
embalagem de biscoito
embalagem de margarina
canos e tubos
sacos plásticos em geral
misturas de papel, plásticos e metais.


O que é Coleta Seletiva ?  


         É um sistema de recolhimento de materiais recicláveis, tais como papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, previamente separados na fonte geradora. Estes materiais são vendidos às indústrias recicladoras ou aos sucateiros.

As quatro principais modalidades de coleta seletiva são: domiciliar, em postos de entrega voluntária, em postos de troca e por catadores.

A coleta seletiva domiciliar assemelha-se ao procedimento clássico de coleta normal de lixo. Porém, os veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal.

A coleta em PEV - Postos de Entrega Voluntária ou em LEV - Locais de Entrega Voluntária utiliza normalmente contêineres ou pequenos depósitos, colocados em pontos fixos, onde o cidadão, espontaneamente, deposita os recicláveis.

A modalidade de coleta seletiva em postos de troca se baseia na troca do material entregue por algum bem ou benefício.

O sucesso da coleta seletiva está diretamente associado aos investimentos feitos para sensibilização e conscientização da população. Normalmente, quanto maior a participação voluntária em programas de coleta seletiva, menor é seu custo de administração. Não se pode esquecer também a existência do mercado para os recicláveis.



Reciclar Papel .

     Significa fazer papel empregando como matéria-prima papéis, cartões, cartolinas e papelões, provenientes de:

Rebarbas geradas durante os processos de fabricação destes materiais, ou de sua conversão em artefatos, ou ainda geradas em gráficas;
Artefatos destes materiais pré ou pós-consumo
Atualmente, a matéria-prima vegetal mais utilizada na fabricação do papel é a madeira, embora outras também possam ser empregadas. Estas matérias-primas são hoje processadas química ou mecanicamente, ou por uma combinação dos dois modos, gerando como produto o que se denomina de pasta celulósica, que pode ainda ser branqueada, caso se deseje uma pasta de cor branca. A pasta celulósica, branqueada ou não, nada mais é do que as fibras celulósicas liberadas, prontas para serem empregadas na fabricação do papel.

A pasta celulósica também pode prover do processamento do papel, ou seja, da reciclagem do papel. Neste caso, os papéis coletados para esse fim recebem o nome de aparas. O termo apara surgiu para designar as rebarbas do processamento do papel em fábricas e em gráficas e passou a ter uma abrangência maior, designando, como já foi dito, todos os papéis coletados para serem reciclados.

As aparas provém de atividades comerciais, e em menor quantidade de residências e de outras fontes, como instituições e escolas.

As aparas de papel podem ser recolhidas por um sistema de coleta seletiva, ou por um sistema comercial, utilizado há anos, que envolve o catador de papel e o aparista.

Hoje, a força que propulsiona a reciclagem de papel ainda é econômica, mas o fator ambiental tem servido também como alavanca.

A preocupação com o meio ambiente criou uma demanda por "produtos e processos amigos do meio ambiente" e reciclar papel é uma forma de responder a esta demanda.

Assim, os principais fatores de incentivo à reciclagem de papel, além dos econômicos, são: a preservação de recursos naturais (matéria-prima, energia e água), a minimização da poluição e a diminuição da quantidade de lixo que vai para os aterros. Dentre estes, certamente o último é o que tem tido maior peso nos países que adotam medidas legislativas em prol da reciclagem.


RECICLAR PLASTICO.
     Plásticos são artefatos fabricados a partir de resinas (polímeros), geralmente sintéticas e derivadas do petróleo.
Quando o lixo é depositado em lixões, os problemas principais relacionados ao material plástico provêm da queima indevida e se controle. Quando a disposição é feita em aterros, os plásticos dificultam sua compactação e prejudicam a decomposição dos materiais biologicamente degradáveis, pois criam camadas impermeáveis que afetam as trocas de líquidos e gases gerados no processo de biodegradação da matéria orgânica.
Sendo assim, sua remoção, redução ou eliminação do lixo são metas que devem ser perseguidas com todo o empenho. A separação de plásticos do restante do lixo traz uma série de benefícios à sociedade, como, por exemplo, o aumento da vida útil dos aterros, geração de empregos, economia de energia, etc.
Divisão dos Plásticos
    Os plásticos são divididos em duas categorias importantes: termofixos e termoplásticos.
    Os termofixos, que representam cerca de 20% do total consumido no país, são plásticos que , uma vez moldados por um dos processos usuais de transformação, não podem mais sofrer mais novos ciclos de processamento pois não fundem novamente, o que impede nova moldagem.
    Os termoplásticos, mais largamente utilizados, são materiais que podem ser reprocessados várias vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando submetidos ao aquecimento a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados. Como exemplos, podem ser citados: polietileno de baixa densidade (PEBD); Polietileno de alta densidade (PEAD); poli(cloreto de vinila) (PVC); poliestireno (PS); polipropileno (PP); poli(tereftalato de etileno) (PET); poliamidas (náilon) e muitos outros.
Identificação dos Tipos de Plásticos
Essa metodologia é baseada em algumas características físicas e de degradação térmica dos plásticos.


   Polietilenos de baixa e de alta densidade:

  • Baixa densidade (flutuam na água);
  • Amolecem à baixa temperatura (PEBD = 85°C; PEAD = 120°C)
  • Queimam como vela, liberando cheiro de parafina;
  • Superfície lisa e "cerosa".


      Polipropileno:
  • Baixa densidade (flutuam na água);
  • Amolece à baixa temperatura (150°C);
  • Queima como vela, liberando cheiro de parafina;
  • Filmes, quando apertados nas mãos, fazem barulho semelhante ao celofane.


      Poli(cloreto de vinila):
  • Alta densidade (afunda na água);
  • Amolece à baixa temperatura (80°C);
  • Queima com grande dificuldade, liberando um cheiro acre de cloro;
  • É solubilizado com solventes (cetonas).


      Poliestireno:
  • Alta densidade (afunda na água);
  • Quebradiço;
  • Amolece à baixa temperatura (80 a 100°C);
  • Queima relativamente fácil, liberando fumaça preta com cheiro de "estireno";
  • É afetado por muitos solventes.


      Poli(tereftalato de etileno):
  • Alta densidade (afunda na água);
  • Muito resistente;
  • Amolece à baixa temperatura (80°C);
  • Utilizado no Brasil em embalagens de refrigerantes gasosos, óleos vegetais, água mineral, etc.


      Outros
    Reciclagem primária ou pré-consumo:
      É a conversão de resíduos plásticos por tecnologia convencionais de processamento em produtos com caraterísticas de desempenho equivalentes às daqueles produtos fabricados a partir de resinas virgens. A reciclagem pré-consumo é feita com os materiais termoplásticos provenientes de resíduos industriais, os quais são limpos e de fácil identificação, não contaminados por partículas ou substâncias estranhas.
    Reciclagem secundária ou pós-consumo:
      É a conversão de resíduos plásticos de lixo por um processo ou por uma combinação de operações. Os materiais que se inserem nesta classe provêm de lixões, sistemas de coleta seletiva, sucatas, etc. são constituídos pelos mais diferentes tipos de material e resina, o que exige uma boa separação, para poderem ser aproveitados.
    Reciclagem terciária:
    É a conversão de resíduos plásticos em produtos químicos e combustíveis, por processos termoquímicos (pirólise, conversão catálica). Por esses processos, os materiais plásticos são convertidos em matérias-primas que podem originar novamente as resinas virgens ou outras substâncias interessantes para a indústria, como gases e óleos combustíveis. 

    RECICLAGEM DE METAIS.

     Os metais são materiais de elevada durabilidade, resistência mecânica e facilidade de conformação, sendo muito utilizados em equipamentos, estruturas e embalagens em geral.
    Quanto à sua composição, os metais são classificados em dois grande grupos: os ferrosos (compostos basicamente de ferro e aço) e os não-ferrosos. Essa divisão justifica-se pela grande predominância do uso dos metais à base de ferro, principalmente o aço.
    Entre os metais não-ferrosos, destacam-se o alumínio, o cobre e suas ligas (como latão e o bronze), o chumbo, o níquel e o zinco. Os dois últimos, junto como o cromo e o estanho, são mais empregados na forma de ligas com outros metais, ou como revestimento depositado sobre metais, como, por exemplo, o aço.
    A grande vantagem da reciclagem de metais é evitar as despesas da fase de redução do minério a metal. Essa fase envolve um alto consumo de energia, e requer transporte de grandes volumes de minério e instalações caras, destinadas à produção em grande escala.
    Embora seja maior o interesse na reciclagem de metais não-ferrosos, devido ao maior valor de usa sucata, é muito grande a procura pela sucata de ferro e de aço, inclusive pelas usinas siderúrgicas e fundições.
    A sucata é matéria-prima das empresas produtoras de aço que não contam como o processo de redução, e que são responsáveis por cerca de 20% da produção nacional de aço. A sucata representa cerca de 40% do total de aço consumido no País, valor próximo aos valores de outros países, como os Estados Unidos, onde atinge 50% do total da produção. Ressalta-se que o Brasil exporta cerca de 40% da sua produção de aço.

    É importante, ainda, observar que a sucata pode, sem maiores problemas, ser reciclada mesmo quando enferrujada. Sua reciclagem é também facilitada pela sua simples identificação e separação, principalmente no caso da sucata ferrosa, em que se empregam eletroímãs, devido às suas propriedades magnéticas. Através deste processo é possível retirar até 90% do metal ferroso existente no lixo (IBS, 1994).

    RECICLAR VIDRO .
     O vidro é obtido pela fusão de componentes inorgânicos a altas temperaturas, e resfriamento rápido da massa resultante até um estado rígido, não-cristalino.
    O processo de produção do vidro do tipo sodacal utiliza como matérias-primas, basicamente, arreia, barrilha, calcário e feldspato. Um procedimento comum do processo é adicionar-se à mistura das matérias-primas cacos de vidro gerados internamente na fábrica ou adquiridos, reduzindo sensivelmente os custos de produção.
    O vidro é um material não-poroso que resiste a temperaturas de até 150°C (vidro comum) sem perda de suas propriedades físicas e químicas. Esse fato faz com que os produtos possam ser reutilizados várias vezes para a mesma finalidade.
    A reciclagem de vidro significa enviar ao produtos de embalagens o vidro usado para que este seja reutilizado como matéria-prima para a produção de novas embalagens.
    O vidro é 100% reciclável, não ocorrendo perda de material durante o processo de fusão. Para cada tonelada de caco de vidro limpo, obtém-se uma tonelada de vidro novo. Além disso, cerca de 1,2 tonelada de matéria-prima deixa de ser consumida.

    Além da redução do consumo de matérias-primas retiradas da natureza, a adição do caco à mistura reduz o tempo de fusão na fabricação do vidro, tendo como conseqüência uma redução significativa no consumo energético de produção. Também proporciona a redução de custos de limpeza urbana e diminuição do volume do lixo em aterros sanitários.

    RECICLAR PNEUS
    Os pneus usados podem ser reutilizados após sua recauchutagem. Esta consiste na remoção por raspagem da banda de rodagem desgastada da carcaça e na colocação de uma nova banda. Após a vulcanização, o pneu "recauchutado" deverá ter a mesma durabilidade que o novo. A economia do processo favorece os pneus mais caros, como os de transporte (caminhão, ônibus, avião), pois neste segmentos os custos são melhor monitorados.
    Há limites no número de recauchutagem que um pneu suporta sem afetar seu desempenho. Assim sendo, mais cedo ou mais tarde, os pneus são considerados inservíveis e descartados.
    Os pneus descartados podem ser reciclados ou reutilizados para diversos fins. Neste caso, são apresentadas, a seguir, várias opções:
    • Na engenharia civil:
    O uso de carcaças de pneus na engenharia civil envolve diversas soluções criativas, em aplicações bastante diversificadas, tais como, barreira em acostamentos de estradas, elemento de construção em parques e playgrounds, quebra-mar, obstáculos para trânsito e, até mesmo, recifes artificiais para criação de peixes.
    • Na regeneração da borracha:
    O processo de regeneração de borracha envolve a separação da borracha vulcanizada dos demais componentes e sua digestão com vapor e produtos químicos, tais como, álcalis, mercaptanas e óleos minerais. O produto desta digestão é refinado em moinhos até a obtenção de uma manta uniforme, ou extrudado para obtenção de material granulado.
    A moagem do pneu em partículas finas permite o uso direto do resíduo de borracha em aplicações similares às da borracha regenerada.
    • Na geração de energia
    O poder calorífico de raspas de pneu eqüivale ao do óleo combustível, ficando em torno de 40 Mej/kg. O poder calorífico da madeira é por volta de 14 Mej/kg.
    Os pneus podem ser queimados em fornos já projetados para otimiza a queima. Em fábricas de cimento, sua queima já é uma realidade em outros países. A Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) informa que cerca de 100 milhões de carcaças de pneus são queimadas anualmente nos Estados Unidos com esta finalidade, e que o Brasil já está experimentando a mesma solução.
    • No asfalto modificado com borracha

    O processo envolve a incorporação da borracha em pedaços ou em pó. Apesar do maior custo, a adição de pneus no pavimento pode até dobrar a vida útil da estrada, porque a borracha confere ao pavimento maiores propriedades de elasticidade ante mudanças de temperatura. O uso da borracha também reduz o ruído causado pelo contato dos veículos com a estrada. Por causa destes benefícios, e também para reduzir o armazenamento de pneus velhos, o governo americano requer que 5% do material usado para pavimentar estradas federais seja de borracha moída.

    RECICLAR ENTULHO
       
    Entulho é o conjunto de fragmentos ou restos de tijolo, concreto, argamassa, aço, madeira, etc., provenientes do desperdício na construção, reforma e/ou demolição de estruturas, como prédios, residências e pontes.
    O entulho de construção compõe-se, portanto, de restos e fragmentos de materiais, enquanto o de demolição é formado apenas por fragmentos, tendo por isso maior potencial qualitativo, comparativamente ao entulho de construção.
    O processo de reciclagem do entulho, para a obtenção de agregados, basicamente envolve a seleção dos materiais recicláveis do entulho e a trituração em equipamentos apropriados.
    Os resíduos encontrados predominantemente no entulho, que são recicláveis para a produção de agregados, pertencem a dois grupos:
    • Grupo I - materiais compostos de cimento, cal, areia e brita: concretos, argamassa, blocos de concreto.
    • Grupo II - materiais cerâmicos: telhas, manilhas, tijolos, azulejos.
    • Grupo III - materiais não-recicláveis: solo, gesso, metal, madeira, papel, plástico, matéria orgânica, vidro e isopor. Desses materiais, alguns são passíveis de serem selecionados e encaminhados para outros usos. Assim, embalagens de papel e papelão, madeira e mesmo vidro e metal podem ser recolhidos para reutilização ou reciclagem.     

RECICLAR BATERIAS E PINHAS..

 As pilhas e baterias, quando descartadas em lixões ou aterros sanitários, liberam componentes tóxicos que contaminam o solo, os cursos d'água e os lençóis freáticos, afetando a flora e a fauna das regiões circunvizinhas e o homem, pela cadeia alimentar.
Devido a seus componentes tóxicos, as pilhas podem também afetar a qualidade do produto obtido na compostagem de lixo orgânico. Além disso, sua queima em incineradores também não consiste em uma boa prática, pois seus resíduos tóxicos permanecem nas cinzas e parte deles pode volatilizar, contaminando a atmosfera.
Os componentes tóxicos encontrados nas pilhas são: cádmio, chumbo e mercúrio. Todos afetam o sistema nervoso central, o fígado, os rins e os pulmões, pois eles são bioacumulativos. O cádmio é cancerígeno, o chumbo pode provocar anemia, debilidade e paralisia parcial, e o mercúrio pode também ocasionar mutações genéticas.
Considerando os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado das pilhas e baterias usadas e a necessidade de disciplinar o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado (coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final) de pilhas e baterias usadas, a Resolução n° 257/99 do CONAMA resolve em seu artigo primeiro:
"As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos, bem como os produtos eletroeletrônicos que os contenham integrados em sua estrutura de forma não substituível, após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequado".


SIMBOLOGIA E CORES DA RECICLAGEM .


As cores características dos contêiner apropriados para a coleta seletiva de lixo:
Papel/PapelãoMetais
PlásticosVidros
Até hoje, não se sabe onde e com que critério foi criado o padrão de cores dos containers utilizados para a coleta seletiva voluntária em todo o mundo. No entanto, alguns países já reconhecem esse padrão como um parâmetro oficial a ser seguido por qualquer modelo de gestão de programas de coleta seletiva. 
  Existe uma simbologia específica para a reciclagem de plásticos:
No Brasil existe uma norma (NBR 13230) da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, que padroniza os símbolos que identificam os diversos tipos de resinas (plásticos) virgens. O objetivo é facilitar a etapa de triagem dos resíduos plásticos que serão encaminhados à reciclagem. Os tipos são classificados por números a saber:
1 - PET
2 - PEAD
3 - PVC
4 - PEBD
5 - PP
6 - PS
7 - Outros

Telefone da ABNT para contato: SP - (11) 3016.7070 - RJ - (21) 3974.2300


O QUE E COLETA SELETIVA ?

É um sistema de recolhimento de materiais recicláveis, tais como papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, previamente separados na fonte geradora. Estes materiais são vendidos às indústrias recicladoras ou aos sucateiros.
As quatro principais modalidades de coleta seletiva são: domiciliar, em postos de entrega voluntária, em postos de troca e por catadores.
A coleta seletiva domiciliar assemelha-se ao procedimento clássico de coleta normal de lixo. Porém, os veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal.
A coleta em PEV - Postos de Entrega Voluntária ou em LEV - Locais de Entrega Voluntária utiliza normalmente contêineres ou pequenos depósitos, colocados em pontos fixos, onde o cidadão, espontaneamente, deposita os recicláveis.
A modalidade de coleta seletiva em postos de troca se baseia na troca do material entregue por algum bem ou benefício.
O sucesso da coleta seletiva está diretamente associado aos investimentos feitos para sensibilização e conscientização da população. Normalmente, quanto maior a participação voluntária em programas de coleta seletiva, menor é seu custo de administração. Não se pode esquecer também a existência do mercado para os recicláveis.

Saiba como fazer papel reciclado .

O QUE VOCÊ PRECISA:

· papel e água
· bacias: rasa e funda
· balde
· moldura de madeira com tela de nylon ou peneira reta
· moldura de madeira vazada (sem tela)
· liquidificador
. jornal ou feltro
· pano (ex.: morim)
· esponjas ou trapos
· varal e pregadores
· prensa ou duas tábuas de madeira
· peneira côncava (com "barriga")
· mesa
ROTEIRO:

A - Preparando a polpa:

Pique o papel e deixe de molho durante um dia ou uma noite na bacia rasa, para amolecer. Coloque água e papel no liquidificador, na proporção de três partes de água para uma de papel. Bata por dez segundos e desligue. Espere um minuto e bata novamente por mais dez segundos. A polpa está pronta.

B - Fazendo o papel:
1. Despeje a polpa numa bacia grande, maior que a moldura.
2. Coloque a moldura vazada sobre a moldura com tela. Mergulhe a moldura verticalmente e deite-a no fundo da bacia.
3. Suspenda-as ainda na posição horizontal, bem devagar, de modo que a polpa fique depositada na tela. Espere o excesso de água escorrer para dentro da bacia e retire cuidadosamente a moldura vazada.
4. Vire a moldura com a polpa para baixo, sobre um jornal ou pano.
5. Tire o excesso de água com uma esponja.
6. Levante a moldura, deixando a folha de papel artesanal ainda úmida sobre o jornal ou morim.

C - Prensando as folhas

Para que suas folhas de papel artesanal sequem mais rápido e o entrelaçamento das fibras seja mais firme, faça pilhas com o jornal da seguinte forma:

· Empilhe três folhas do jornal com papel artesanal. Intercale com seis folhas de jornal ou um pedaço de feltro e coloque mais três folhas do jornal com papel. Continue até formar uma pilha de 12 folhas de papel artesanal.
· Coloque a pilha de folhas na prensa por 15 minutos. Se não tiver prensa, ponha a pilha de folhas no chão e pressione com um pedaço de madeira.
· Pendure as folhas de jornal com o papel artesanal no varal até que sequem completamente. Retire cada folha de papel do jornal ou morim e faça uma pilha com elas. Coloque esta pilha na prensa por 8 horas ou dentro de um livro pesado por uma semana.

Efeitos decorativos

Misture à polpa: linha, gaze, fio de lã, casca de cebola ou casca de alho, chá em saquinho, pétalas de flores e outras fibras.
Bata no liquidificador junto com o papel picado: papel de presente, casca de cebola ou de alho.
Coloque sobre a folha ainda molhada: barbante, pedaços de cartolina, pano de tricô ou crochê. Neste caso, a secagem será natural - não é necessário pressionar com o pedaço de madeira.
Para ter papel colorido: bata papel crepom com água no liquidificador e junte essa mistura à polpa. Outra opção é adicionar guache ou anilina diretamente à polpa.
Dicas importantes
A tela de nylon deve ficar bem esticada, presa à moldura por tachinhas ou grampos.
Reutilize a água que ficar na bacia para bater mais papel no liquidificador
Conserve a polpa que sobrar: peneire e esprema com um pano.
Guarde, ainda molhada (em pote plástico no congelador) ou seca (em saco de algodão).
A polpa deve ser ainda conservada em temperatura ambiente.